O Que é Demência? Sintomas, Tipos e Diagnóstico.

Cuidados Especializados em Geriatria

8 de abr. de 2025

Demência é a perda do funcionamento cognitivo — pensar, lembrar e raciocinar — a tal ponto que interfere na vida e nas atividades diárias da pessoa.

Algumas pessoas com demência não conseguem controlar suas emoções, e suas personalidades podem mudar.

A demência varia em gravidade desde o estágio mais leve, quando começa a afetar o funcionamento da pessoa, até o estágio mais grave, quando a pessoa depende completamente dos outros para as atividades básicas do dia a dia, como se alimentar.

A demência afeta milhões de pessoas e é mais comum conforme o envelhecimento (cerca de um terço das pessoas com 85 anos ou mais pode ter alguma forma de demência), mas não é parte normal do envelhecimento. Muitas pessoas vivem até os 90 anos ou mais sem sinais de demência.

Existem várias formas diferentes de demência, incluindo a doença de Alzheimer, que é a forma mais comum.

Quais são os sinais e sintomas da demência?

Os sinais e sintomas de demência ocorrem quando neurônios (células nervosas) sadios no cérebro param de funcionar, perdem conexões e morrem. Embora todos percam neurônios com o envelhecimento, as pessoas com demência perdem muito mais.

Os sinais e sintomas podem variar conforme o tipo de demência e incluem:

  • Perda de memória, julgamento ruim e confusão;

  • Dificuldade para falar, compreender e expressar ideias, ou para ler e escrever;  

  • Perambular e se perder em bairros familiares;  

  • Dificuldade em administrar dinheiro e pagar contas;  

  • Repetir perguntas;  

  • Usar palavras incomuns para objetos familiares;  

  • Demorar mais para realizar tarefas comuns;  

  • Perda de interesse em atividades cotidianas;  

  • Alucinações, delírios ou paranoia;  

  • Comportamento impulsivo;  

  • Falta de empatia pelos outros;  

  • Perda de equilíbrio e problemas de movimento.  

Pessoas com deficiências intelectuais e de desenvolvimento também podem desenvolver demência com o envelhecimento, e nesses casos identificar os sintomas pode ser especialmente difícil. É importante considerar as habilidades atuais da pessoa e monitorar mudanças ao longo do tempo que possam indicar demência.

O que causa a demência?

A demência resulta de mudanças em certas regiões do cérebro que fazem com que os neurônios e suas conexões parem de funcionar corretamente. Pesquisadores conectaram essas mudanças a certos tipos de demência e investigam por que acontecem em algumas pessoas e não em outras. Para um pequeno grupo de pessoas, foram identificadas variações genéticas raras que causam demência.

Embora ainda não saibamos com certeza o que, se é que algo, previne a demência, em geral, levar um estilo de vida saudável pode ajudar a reduzir os fatores de risco.

Ensaios clínicos sobre demência.


São necessários voluntários para ensaios clínicos que investigam formas de reduzir o risco de demência. Ao participar, você pode aprender mais sobre fatores de risco e contribuir com informações para ajudar a si mesmo e a outros a reduzir o risco.

Quais são os diferentes tipos de demência?

Vários distúrbios neurodegenerativos e fatores contribuem para o desenvolvimento da demência, que envolve perda progressiva e irreversível de neurônios e funcionamento cerebral. Atualmente, não há cura para nenhum tipo de demência.

Demência é um termo guarda-chuva.  

Solicite através da página de contato um guia adicionar sobre demência e seus quatro tipos mais comuns.  

Tipos de demência incluem:

  1. Doença de Alzheimer, o diagnóstico mais comum entre adultos mais velhos. É causada por mudanças cerebrais, incluindo acúmulos anormais de proteínas conhecidas como placas amiloides e emaranhados tau.  

  2. Demência frontotemporal, forma rara que tende a ocorrer em pessoas abaixo dos 60 anos. Está associada a níveis ou formas anormais das proteínas tau e TDP-43.  

  3. Demência com corpos de Lewy, causada por depósitos anormais da proteína alfa-sinucleína, chamados corpos de Lewy.  

  4. Demência vascular, causada por condições que danificam os vasos sanguíneos do cérebro ou interrompem o fluxo de sangue e oxigênio.  

  5. Demência mista, combinação de dois ou mais tipos de demência. Estudos de autópsia com idosos mostraram que muitos têm combinações de alterações cerebrais associadas a diferentes formas de demência.

Cientistas investigam como os processos que causam diferentes formas de demência começam e influenciam uns aos outros. Continuam a explorar variedade de transtornos e processos que contribuem para a demência. Por exemplo, estudos recentes descreveram uma forma chamada LATE. Avanços nesses conhecimentos ajudarão a desenvolver prevenção, tratamento e cuidado mais personalizados.

Saiba mais sobre o uso da neuropatologia em pesquisas sobre Alzheimer em suapagina.com.br

O que é LATE?  

Pesquisadores que estudam o cérebro após a morte caracterizaram recentemente uma nova forma chamada encefalopatia associada ao TDP-43 relacionada à idade predominantemente límbica (LATE). LATE causa sintomas semelhantes ao Alzheimer, incluindo problemas de pensamento, memória e raciocínio, mas tem causas subjacentes diferentes envolvendo acúmulos anormais da proteína TDP-43. Essa proteína também está envolvida na demência frontotemporal, mas LATE apresenta padrão diferente e tende a afetar pessoas acima dos 80 anos. Pesquisadores analisaram cérebros de 6.196 pessoas com média de 88 anos e estimam que quase 40% poderiam ter tido LATE.

Atualmente, não há forma de diagnosticar LATE em pessoas vivas. Estudos continuam para entender causas e fatores de risco e desenvolver métodos para diagnóstico.

Outras condições que causam sintomas semelhantes a demência incluem:
  • Hidrocefalia de pressão normal, acúmulo anormal de líquido cefalorraquidiano;  

  • Doença de Creutzfeldt-Jakob, rara doença cerebral;

  • Doença de Huntington, doença cerebral hereditária e progressiva;  

  • Encefalopatia traumática crônica, causada por lesões repetidas;  

  • Demência associada ao HIV, doença rara causada pela propagação do vírus no cérebro;  

  • Consumo excessivo de álcool prolongado;  

  • Lesão cerebral, como concussão em quedas ou acidentes;  

  • Problemas emocionais como estresse, ansiedade e depressão;  

  • Delirium, estado repentino de confusão e desorientação.  

Além disso, condições médicas como tumores, deficiências vitamínicas, efeitos colaterais de medicamentos ou problemas na tireoide, rins ou fígado podem causar problemas de memória semelhantes à demência. Algumas causas podem ser tratadas e revertidas. Por exemplo, hidrocefalia de pressão normal frequentemente melhora com tratamento.

A semelhança dos sintomas dificulta o diagnóstico preciso, mas o diagnóstico correto é essencial para um tratamento adequado.

Como é feito o diagnóstico da demência?

Para diagnosticar, médicos verificam se há condições tratáveis que possam causar dificuldades cognitivas. Exames físicos, laboratoriais e de sangue ajudam a identificar ou descartar causas. Histórico pessoal e familiar fornecem pistas sobre risco.

Perguntas comuns incluem histórico familiar, início dos sintomas, mudanças comportamentais e uso de medicamentos.

Exames usados para diagnosticar:
  • Testes cognitivos e neurológicos para avaliar memória, raciocínio, linguagem, habilidades matemáticas e funções físicas como equilíbrio e reflexos.  

  • Exames de imagem como tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética (RM) e tomografia por emissão de pósitrons (PET) para detectar AVCs, tumores e alterações cerebrais.  

  • Avaliação psiquiátrica para descartar depressão ou outros transtornos mentais.  

  • Testes genéticos em casos raros para detectar variações que causam demência, com aconselhamento genético.  

  • Testes de líquido cefalorraquidiano via punção lombar para medir proteínas associadas a Alzheimer e outras demências.  

  • Testes de sangue que medem beta-amiloide acontecem, mas ainda são limitados e não substituem outros exames.

Nem todos os exames podem ser cobertos por planos de saúde. Verifique e converse com sua equipe médica.

  1. Detecção precoce facilita tratamentos e planejamento. Nos estágios iniciais, pessoas podem continuar seus afazeres; à medida que progride, novas estratégias são necessárias.

  2. Planejar inclui decidir sobre cuidados futuros e, em alguns casos, doar o cérebro após a morte para estudos que ajudam a entender e tratar melhor as demências. Não há custo para famílias nessas doações.

Quem pode diagnosticar demência?

Normalmente, o primeiro contato é com o médico geriatra para diagnóstico. Se não houver especialistas locais, busque universidades ou centros médicos que têm clínicas especializadas.

Você pode se interessar por:
  1. Dicas para viver sozinho com demência inicial;  

  2. Vídeos sobre demência;  

  3. Compartilhar infográfico sobre esquecimento e demência relacionados à idade;  

  4. Cadastre-se para receber atualizações por e-mail.

  5. Receber dicas semanais e recursos sobre Alzheimer e demências.

FAQ

É natural ter dúvidas quando falamos de saúde, envelhecimento e cuidados médicos.

Muitas pessoas chegam até aqui se perguntando se precisam mesmo de um geriatra, como funciona a consulta, ou o que esperar do acompanhamento.

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Quanto tempo dura o efeito da primeira consulta?

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